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Renovai sem Cessar

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Desde quando acolhemos, conscientemente, a graça de nosso Batismo, ou, a partir do dia em que tivemos um encontro pessoal com Jesus, vendo nEle um ser real, personificado, ou, ainda, desde que o momento em que experimentamos o amor de Deus, sentimos interiormente um apelo para nos renovar sem cessar. Desejamos estar sempre em renovação. Nosso coração arde pelas coisas que o Senhor torna novas. Enfim, um grito insiste em sair do nosso coração para dizer ao mundo: “Vem! Vamos nos renovar em Jesus Cristo. Vamos nos renovar sem cessar”.
Nossa busca de renovação é conduzida pelo Espírito Santo. Ele é o prestativo agente de viagem que nos tem conduzido por caminhos há muito tempo esquecidos. Ele nos guia pelos labirintos da alma humana – nossa alma – assim como pelos mistérios de Deus. Com Ele não há rotina. Isso descobrimos bem cedo, assim que nos aventuramos a beber da Fonte de Água Viva, que é próprio Cristo. (Jô 7,37-39).A dinâmica do Espírito não nos deixa acomodar. Quando as coisas parecem estar se assentando, se aquietando, logo vem Ele nos convidando para avançar um pouco mais, para viver novas aventuras. É assim que chegamos a uma nova etapa na Ofensiva Nacional. Como veremos no Plano de Ação para o ano de 2002, o Senhor nos pede mais alguns passos em nossa caminhada. Neste momento, sem esquecer a alegria do novo e sem perder o entusiasmo das novas descobertas, somos impelidos pelo Senhor a redobrar nossa seriedade e nosso senso de serviço para começar uma nova fase da Ofensiva, na qual daremos especial atenção aos grupos de oração e aos coordenadores, sem olvidar o necessário trabalho que as Secretarias têm feito até aqui.Com efeito, desde o ano de 1993, temos investido num projeto chamado Ofensiva Nacional. Ela foi planejada, lançada e está em marcha. Ao longo do tempo decorrido descobrimos várias necessidades de ajustes, que foram sendo satisfeitas. Ultimamente, tem sido avaliada, sem formalidades, pelos vários escalões da Renovação. E por último, o foi, mais amplamente, pelo nosso Conselho Nacional. Destas avaliações saíram muitas inspirações que foram organizadas em forma de um novo Plano de Ação, que será posto em prática nos próximos anos.
Mas, antes do novo Plano de Ação, falemos um pouquinho da própria Ofensiva, procurando entende-la melhor. Em primeiro lugar, a Ofensiva Nacional foi entendida com sendo um grande esforço para colocar todas as expressões da Renovação em marcha, em unidade, rumo a um mesmo objetivo, “evangelizar com novo ardor missionário”. Para isso as expressões foram organizadas em Secretarias para formar melhor os pregadores, os cantores, os intercessores, os servos que oram por curas, dentre tantos outros. Ao longo dos anos fomos descobrindo que faltava um elo importantíssimo nesta corrente. São os coordenadores. Os outros servos receberam boa formação, já os coordenadores, num primeiro momento, não foram contemplados. Agora está clara esta necessidade. Afinal, para coordenar bons pregadores, bons formadores, bons músicos, bons intercessores, necessitamos de bons coordenadores.Em segundo lugar, outra coisa ainda temos percebido nos últimos dias: em verdade o Senhor nos tem preparado para uma grande e verdadeira ofensiva de evangelização que, certamente, não tardará a ocorrer. Não deve ser por nada que temos formado servos de todas as expressões e que agora formaremos também coordenadores. Ansiamos pelo dia que os grupos de oração agirão como o Bom Pastor e partirão em busca das ovelhas transviadas. Oremos para a chegada deste grandioso dia.
Assim, para realizar esta evangelização com eficácia, além de tudo o que já temos feito, é necessário que estejamos mais organizados e que tenhamos pessoas capazes de praticá-la e, principalmente, de conduzi-la. Para isso propomos a seguinte organização: 

a) Secretarias
As Secretarias continuem a realizar a formação, cada uma cuidando do que lhe é próprio, inseridas na Renovação, como um organismo plenamente integrado a um corpo.
Às Secretarias não cabe função administrativa, além daquelas que aconteçam dentro do seu espaço formativo. O serviço da Secretaria consiste, essencialmente, em preparar os conteúdos da formação, submetê-los à Comissão Nacional de Formação, preparar seus membros espiritual e didaticamente para que desempenhem com eficácia suas funções, ministrando seus conteúdos aos formandos.
O relacionamento das Secretarias com os formandos deverá ocorrer no local de formação. Às Secretarias não compete pôr os formandos nas salas de formação e nem emprega-los depois. Isso será feito por outros segmentos.
Em resumo, as Secretarias são órgãos de assessoria especializada para realização da formação. Elas não deverão integrar a estrutura administrativa dos Estados, dioceses ou grupos de oração. É muito importante a observação deste princípio. Isto certamente evitará inúmeros problemas, como conflitos de lideranças e as autoridades paralelas, dentre outros.

b) Coordenações
Compete às Coordenações administrar a evangelização e, por extensão, a Ofensiva. Suas atividades principais são: administrar, evangelizar, pastorear, formar e liderar. Estas ações são temas de estudo para a formação de Coordenadores.
Assim, as Coordenações, para atingirem a eficácia na evangelização, deverão administrar a formação enviando esforços para colocar o maior número possível de formandos nos locais de formação, bem como discernir que conteúdos deverão receber. Deverão também escolher os melhores formadores. Acreditamos que os melhores formadores são aqueles que conseguem unir uma boa espiritualidade com uma boa metodologia de trabalho. Caso ainda não existam tais formadores, a primeira urgência é formá-los.
Tão logo ocorra a transmissão dos conteúdos da formação, as Coordenações deverão pastorear os formandos, a fim de aprofundar suas formações e empregá-los convenientemente a serviço do Reino.

c) Relacionamento de Secretarias e Coordenações
Um pouco já foi dito acima. Coordenação serve administrando, Secretaria serve formando. Assim, para tomar um exemplo, a Secretaria Moisés não deve coordenar os intercessores do Brasil, do Estado, da Diocese, da Região ou do grupo de oração. Quem deve coordena-los são as Coordenações. A Secretaria Moisés deve ministrar-lhes a formação, quando for solicitada pela Coordenação.
Desta forma, um intercessor não é da Secretaria Moisés somente por ser intercessor. Ele servirá na Secretaria se for chamado para a formação de outros intercessores. Isto acontece porque as Secretarias não devem administrar nada que não se relacione diretamente com a aplicação da formação.
Continuando o exemplo da Secretaria Moisés, para suprir a necessidade de organização e aumentar a eficácia da evangelização, as Coordenações locais poderão organizar o serviço de intercessão em ministério, conforme as novas orientações da Conferência nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, transmitidas no documento número 62 da CNBB.

d) Grupos de oração e Secretarias
A Renovação deve ocorrer nos Grupos de oração, não nas Secretarias. Estas são legítimos instrumentos da Renovação para formar os servos que, por sua vez, devem agir nos grupos de oração. Na formação dos servos, as Secretarias deverão lembrar continuamente que tudo o que fizermos aos “mais pequeninos” (Mt 25,40) é ao próprio Senhor que estaremos fazendo. Isso nos levará a compreender que para sermos servos deveremos servir aos servos de Deus.
Quem portar esta marca espiritual – servo de Deus é quem serve os seus servos – com certeza se alegrará em fazer a Renovação acontecer em nossos grupos de oração, sem escolher lugar, hora, pessoas ou quantidade de participantes.
As Secretarias devem, em seus cursos de formação, enfatizar esta visão: “Estamos formando servos que deverão servir ao Senhor nos grupos de oração”. É para isto que existem as secretarias. Elas preparam os soldados para lutarem na batalha espiritual que foi iniciada por nosso Senhor Jesus Cristo quando esteve na Galiléia, e que tem sido continuada ao longo dos milênios. No âmbito da Renovação, esta batalha ocorre nos Grupos de oração mais que em qualquer outro lugar.
O Grupo é a nossa escola do Espírito Santo. É, para muitos, a “UTI” da alma. É nele que aprendemos a viver no Espírito. Nele poderemos aprender a viver o amor de Cristo. Ele tem sido a porta de entrada para milhões de oprimidos, enfermos, cativos, desesperados, depressivos. Nos grupos de oração o Senhor tem atendido a inúmeros sofredores, por isso necessitam dos melhores servos. Os melhores servos não podem fabricar tendas para si no “tabor das Secretarias”. Urge que assumam os grupos e se coloquem, neles, a serviço de Nosso Senhor Jesus Cristo, servindo os filhos de Deus.
Amém. Muito obrigado. Deus os abençoe.

Escala de Intercessão para no ano de 2002: cercos de Jericó

Mês: Unidades da Federação
Janeiro: Goiás, Paraná, São Paulo
Fevereiro: Amapá, Rio Grande do Sul
Março: Roraima, Santa Catarina
Abril: Acre, Minas Gerais
Maio: Rondônio, Rio de Janeiro
Junho: Amazonas, Espírito Santo
Julho: Distrito Federal, Pará, Tocantins
Agosto: Mato Grosso, Paraíba
Setembro: Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte
Outubro: Ceará, Bahia
Novembro: Maranhão, Alagoas, Piauí
Dezembro: Sergipe, Pernambuco

Rol de Pedidos:(a ser elaborado por cada instância de coordenação)

Dercides Pires da Silva
Coordenador

Written by jcdbatista

junho 1, 2009 às 12:15 pm

Publicado em Renovai sem Cessar

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