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Sobre o silêncio

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“Não joeires a todos os ventos, não andes por qualquer caminho, pois é assim que se revela o pecador de linguagem dúbia. Firma-te no caminho do Senhor, na sinceridade de Teus sentimentos e de Teus conhecimentos, nunca te afastes de uma linguagem pacífica e equitativa.” (Eclo 5, 11-12)

O Senhor nos suscitou as seguintes palavras de exortação e sabedoria: “Prudência. Cautela. Não joeires aos quatro ventos, não te apresses em dar tua opinião sobre tudo. Verás o peso que sairá de tuas costas se não ficares preocupado em fazer os outros saberem de tua opinião. Guarda-a para ti e só fala quando te perguntarem. Assim agirás como um ato de obediência a Mim, porque estou te pedindo. No teu silêncio Eu estarei agindo, iluminando teu entendimento. Te surpreenderás,  também, de como teu entendimento será depurado, refinado através da escuta dos outros. Quanto mais te exercitares na escuta e no silêncio, mais percepção terás das nuances de intenção dos outros e, sobretudo, uma maior clareza do certo e do errado. Não quero, absolutamente, que te afastes da verdade.  Considera que os outros  também podem ter algo importante para dizer e que talvez o que eles dirão está mais próximo da verdade do que pensas. Honra os outros no teu coração e nos teus pensamentos. Eu honro todos os meus filhos e dou  importância  a cada um, de modo pessoal. Te alerto para algo importante: Ao falar quererás agradar a mim ou aos outros? Concordarás com os outros só para conquistar sua estima ou é o meu apreço que procuras? Não te apresses em aderir ao pensamento dos outros e às suas opiniões. Submete a mim o julgamento e Eu te darei o discernimento. O teu  silêncio será uma espera na Minha presença até que Eu me manifeste. Então poderás falar.”.

Certa vez, num Encontro Nacional de Pregadores, em Aparecida/SP, Dom Alberto Taveira, que era o pregador oficial, nos ensinou como agir quando estamos conversando com os outros. Dizia ele, mais ou menos nessas palavras: “Quando o outro fala, aja como se ele fosse o pai e você o filho. Escute com respeito até que ele diga o que tem a dizer. Então, você poderá falar e falará como um pai e ele será o filho. Quando o pai e o filho estão presentes, temos aí a presença do Espírito Santo e o amor da Santíssima Trindade”. O que Dom Alberto queria ilustrar é mais ou menos o teor da palavra de sabedoria acima, que devemos acolher o que os outros têm para nos dizer com respeito, sabendo calar até chegar o momento certo de nos manifestar e que se assim fizermos teremos uma graça especial de Deus a nos ajudar.

Que o Senhor nos dê essa graça!
Maria Beatriz S. Vargas

Written by jcdbatista

novembro 16, 2009 at 10:13 am

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Proclama a Palavra, anuncia a Boa Notícia!

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A Palavra de Deus estará no centro de todos os trabalhos da Renovação Carismática Católica do Brasil no ano que vem. O tema, inspirado em II Timóteo 4, 1-5, será: “Proclama a Palavra, anuncia a Boa Notícia!”. Este é o tema geral para todas as atividades e também o tema específico do Congresso Nacional.

Segundo o presidente da RCC, Marcos Volcan, quando o Conselho Nacional define uma temática, o faz para colocar em evidência aspectos que são fundamentais na vivência carismática. “O amor pela Palavra é uma das primeiras consequências do Batismo no Espírito Santo”, lembra Marcos, ao explicar a escolha para 2010.

Na verdade, trata-se de uma continuidade ao tema do Senhorio, desenvolvido este ano, como explica o conselheiro Reinaldo Beserra, coordenador de São Paulo: “cresceu em nós a consciência do Senhorio, e não dá para guardar isso. Proclamar que Jesus é o Senhor, com tanta ênfase, como estamos fazendo durante todo este ano, tem enchido nossas vidas de tamanha alegria, que é preciso partilhar, temos que dar essa Boa Notícia ao mundo: em Jesus temos o sentido pleno da vida”.

O Congresso Nacional será realizado entre os dias 15 e 18 de julho, em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Os demais eventos da RCC, também serão centrados na Palavra de Deus, mas terão temas específicos. O do Encontro Nacional de Formação (ENF) foi inspirado no livro de Neemias: “Unidos pela Tua Palavra, reconstruiremos as muralhas…”. De acordo com Reinaldo Beserra, dentro da moção de retomada da Palavra, queremos escutar o chamado do Senhor, “porque quando estamos unidos, Deus age em nosso favor e, assim, somos capazes de reparar as brechas abertas em nossa identidade”. Reinaldo aconselha que todos se preparem para o Encontro lendo o livro de Neemias, principalmente os quatro primeiros capítulos.

O ENF será realizado no fim do mês de janeiro em Lorena/SP, no Vale do Paraíba. Em breve, divulgaremos mais informações sobre este evento tão importante para a liderança carismática.

Ainda foi discernido o tema do Encontro de Reflexão Teológico-Pastoral, a ser realizado durante o ENF, também em Lorena: “O Verbo, verdadeira luz, ilumina todo homem!” (cf. Jo 1, 9).

Já o carnaval terá como tema: “Tua Palavra, luz para o meu caminho!” (Sl 119, 105).

O discernimento dos temas foi feito durante a última reunião do Conselho Nacional, realizada entre os dias 08 e 12 de outubro em Fortaleza no Ceará.
 

 

Leia mais:

Conselho Nacional da RCC planeja a vida do Movimento

Written by jcdbatista

outubro 19, 2009 at 10:31 am

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Jesus Senhor pelo Espírito!

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Reinaldo B. Reis

Deus é Senhor: assim o proclamam as Escrituras, do Gênesis ao Apocalipse. O Espírito Santo é “Senhor, e dá a vida”: assim professa nele a Igreja sua fé, no Símbolo chamado Niceno-Constantinopolitano. Mas esse atributo que é próprio da essência divina única (comum às três pessoas divinas, pois…), quis Deus que, de modo pessoal, fosse reconhecido na figura do Cristo, Salvador e Redentor. O sonho eterno do Pai era conduzir toda a criação ao reconhecimento do Filho, pelo Espírito, como Senhor de tudo e de todos: “Ele nos manifestou o misterioso desígnio de sua vontade, que em sua benevolência formara desde sempre, para realizá-lo na plenitude dos tempos – desígnio de reunir em Cristo todas as coisas, as que estão nos céus e as que estão na terra…” Para isso,“ fomos selados com o Espírito que fora prometido…” ( cf. Ef 1, 3-14).

Proclamar Jesus como Senhor – isto é, colocar Jesus no Centro de tudo –, é uma importantíssima e fundamental doutrina bíblica. Não se trata de um slogan usado por alguns irmãos Evangélicos, Pentecostais, mas de uma profunda verdade de fé que precisa ser tomada em conta em todo e qualquer programa de evangelização.

Após a vinda do Espírito em Pentecostes (onde Ele nos é apresentado como o Dom de Deus, em cumprimento de Suas promessas), a primeira coisa que Pedro e os apóstolos fazem (depois de responder a algumas pequenas questões dos presentes), é ir direto ao ponto da nova realidade que se abre à humanidade. E o ponto é Jesus Cristo, no centro. É Jesus Cristo como Senhor. Na força do Espírito – conforme a promessa – , o simples, medroso e inculto Pedro ousadamente proclama esta novidade que deveria ser a base da doutrina do Ressuscitado: “…Israelitas, ouvi estas palavras…Vós matastes a Jesus de Nazaré… A este Jesus, Deus o ressuscitou: do que todos nós somos testemunhas. Exaltado pela direita de Deus, havendo recebido o Espírito Santo prometido, derramou-o como vós vedes e ouvis… Que toda a casa de Israel saiba, portanto, com a maior certeza de que este Jesus, que vós crucificastes, Deus o constituiu Senhor e Cristo.” (cf. At 2, 22-36).

Também hoje, nesses tempos privilegiados do Espírito (cf. EN, 75), se quisermos reevangelizar nosso secularizado, aético, pragmático, e cada vez mais anti-evangélico mundo moderno, precisamos, aproveitando dessa nova e vivificante vinda do Espírito sobre a Igreja, colocar Jesus no centro, pois o fruto da experiência da efusão copiosa do Espírito como vem ocorrendo no último século precisa servir ao propósito de Deus na renovação, na restauração da soberania de Jesus Cristo na vida das pessoas, e através delas na Igreja, nas igrejas, e na sociedade…No poder do Espírito, convidar as pessoas a destronar o ego e entrar num relacionamento pessoal com Jesus, como Senhor e Salvador.

Diz Raniero Cantalanessa: “ O Espírito coloca na boca do pregador as palavras: ‘Jesus é o Senhor!’, e eis a evangelização…” Sim, porque, somente quando esse Jesus – Senhor de tudo e de todos, por direito e por conquista – é assumido como meu Senhor, posso constatar que “conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber, e que tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas…”, cf. Doc. Aparecida, 29. Talvez, ao evangelizarmos, estejamos enfatizando exageradamente nossas heranças doutrinárias, nossas leis canônicas, os aspectos institucionais de nossa Igreja, as liturgias, devoções e espiritualidades, e negligenciando verdades essenciais da fé – como essa doutrina do senhorio de Jesus. Não nos damos conta que toda essa cultura sobre a pessoa e a Igreja de Jesus – por vezes – é carga demasiada pesada para quem não teve ainda um encontro pessoal com o Messias, como Senhor e Salvador. “…Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande idéia, mas pelo encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva.” (Doc. Aparecida, 12).

Toda a doutrina, liturgia, teologia, espiritualidades, são preciosidades de nossa fé. Mas, assim o serão se ocorrer em nossa vida o encontro com o Cristo, Senhor! Diz Paulo que, tudo aquilo que para ele eram vantagens (ver Fl 3, 4-11.17-20), ele considerou como perda, por Cristo. “Na verdade, julgo como perda todas as coisas, em comparação com esse bem supremo: o conhecimento de Jesus Cristo, meu Senhor…”

Diz ainda o apóstolo que reconhecer a Jesus como Senhor, é coisa que só podemos fazer sob a ação do Espírito Santo (cf. I Cor 12,3). Isso porque, essa profissão (aliás, a mais antiga profissão de fé usada na Igreja primitiva), não era apenas uma fórmula que qualquer um podia pronunciar. Continha em si conseqüências, como o repúdio a quaisquer ídolos e a volta consciente a Deus. Diz Arnold Bittlinger, que, “quem diz: Jesus é o Senhor, precisa estar dizendo, ao mesmo tempo: Jesus é o meu Senhor ! Ou seja, a confissão de fé autêntica inclui uma entrega a Jesus!” (Não foi essa a profissão de fé de Tomé, quando fez a experiência do encontro pessoal com o Cristo ressuscitado, e disse: “Meu Senhor e meu Deus”, cf. Jo 20,28)?

Supõe reconhecer a Jesus de Nazaré – verbo encarnado, pessoa humano-divina – como Senhor absoluto de todas as coisas (inclusive do tempo, da história, do que é eterno). E isso não é coisa que a mente e o coração humanos conseguem alcançar senão com o operar e a ação coadjuvante do Espírito (cf. DV, 5), revelador da verdade (cf. Jo 16,13) e testemunha nomeada do Filho (cf. Jo 15,26)… Paulo chega a identificar essa confissão como uma condição para a salvação: “…Se, com tua boca confessares que Jesus é o Senhor, e se em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”(Rm 10,9). Porque Jesus conquistou o direito de ser nosso Senhor também assumido as nossas culpas, “morrendo por nossos pecados e ressuscitando para a nossa justificação” (Rm 4,25). Por esse aniquilamento, por sua obediência à vontade do Pai, por sua morte de cruz, “Deus lhe outorgou um nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos. E toda língua confesse para a glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor.” (cf. Ef 2,5-11).

Dizer que Jesus Cristo é o Senhor, é dizer que o Cordeiro de Deus, imolado, está de pé: venceu! É dizer que a morte, o sofrimento, a vida…tudo, tem sentido! Que a humanidade tem jeito, que o mal não tem a última palavra. É sentir-se convidado a viver uma vida que não acabará jamais. É concordar em ter a Deus por Pai, a ter o outro por irmão, a ser templo do Espírito Santo… É ser herdeiro da promessa, de graças incomensuráveis e imerecidas…É reconhecer, nele, o Sol que não conhece ocaso, e que sempre ressurge triunfante dentre as nuvens, das sombras, das brumas, das tempestades, dos temores…É olhar nos olhos de quem você ama e dizer: você não morrerá jamais, pois “por isto é que Cristo morreu e tornou à vida: para ser o Senhor tanto dos vivos como dos mortos.” (Rm 14,9). Aleluia! MARANATHA! O Senhor vem! MARANA THÁ! Vem, Senhor Jesus!!! (cf 1 Cor 16,23; Apc 22,20)…

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agosto 4, 2009 at 10:57 am

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“Praticar o carisma da profecia na Renovação Carismática”

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A profecia é uma mensagem de Deus, uma manifestação do Espírito para o bem geral, pois os que profetizam edificam, exortam e confortam a comunidade (1 Cor 12,7; 14,3). Pode ser expressada através de uma frase, visualização ou texto da Bíblia.Nos grupos de oração da Renovação Carismática Católica, há muitas intervenções que são inspiradas pelo Espírito Santo: algumas vezes, algumas pessoas se sentem movidas pelo Espírito a partilhar uma experiência, a dizer uma oração ou a ler um texto claramente guiado por Deus; outras vezes, uma idéia, uma visualização ou uma moção recebida é comunicada aos outros. Quando falamos de “profecia”, estamos nos referindo à comunicações do Senhor. Estas podem ser expressadas de forma simples e direta, como, por exemplo: “ Eu estou com vocês, não temam”… através de uma mensagem em línguas e sua interpretação, através de uma canção profética ou de uma visualização recebida.Quando uma profecia é recebida, há dois aspectos envolvidos: um é aquele de sentir-se movido por Deus a falar e o outro é uma iluminação da mente para expressar a mensagem. Estes aspectos podem ser consecutivos ou simultâneos. Sentir-se movido por Deus a falar pode manifestar-se em sinais físicos, como o aumento dos batimentos cardíacos, um peso que persiste, ou um impulso sereno em dizer alguma coisa. Em qualquer caso, devemos sempre considerar de que nenhum impulso divino é incontrolável ou deixa a pessoa perturbada: o espírito profético deve estar sob o controle do “profeta” (1 Cor 14,32). Por sua vez, a iluminação da mente acontece através de idéias, palavras, frases que surgem na mente, visualizações ou inspirações repentinas.  Algumas vezes a pessoa recebe uma mensagem completa, mas é bastante comum que a pessoa receba a mensagem como ele/ela a expressam. O conteúdo da profecia é uma mensagem de Deus para aquele momento e seu propósito é edificar a comunidade, confortar, dando-lhe paz e alegria, encorajar, fortalecer, corrigir ou exortar.Embora a profecia seja uma mensagem de Deus, esta é dada através de uma pessoa que fala quando movida pelo Espírito. Pela mesma razão, faz-se necessário discernimento para saber se é genuína. Quanto mais uma pessoa estiver entregue a Deus, mais pura e transparente será a mensagem.  Este é o motivo pelo qual a profecia deve ser discernida pela comunidade: “Quanto aos profetas, falem dois ou três e os outros julguem” (1 Cor 14,29).Os critérios para discernir podem ser agrupados considerando que a mensagem de Deus deve “ter a fragrância de Cristo…o perfume da vida conduzindo à vida”.(2 Cor 2,14-16 ).  Allan Panozza considera cinco critérios para discernir uma profecia genuína:  dar bons frutos; estar de acordo com as Escrituras; encorajar, edificar, exortar, trazer paz e não medo; dar glórias a Deus, e o profeta estar sob a unção de Deus.Através do processo de discernimento, a profecia verdadeira, a falsa profecia, e a pseudo profecia podem ser distinguidas. A verdadeira tem os atributos expressos acima. A falsa profecia não aparece com freqüência e geralmente contradiz, em algumas de suas partes, o que a Palavra de Deus ou o ensinamento da Igreja expressam; é expressa em palavras agressivas ou condenatórias; seus efeitos são negativos e seus frutos são a inquietude, a angústia ou a ansiedade. Há situações que favorecem a falsa profecia: pessoas que tem tido contato com o oculto, divisões no grupo, situações de pecado ou o desejo por carismas extraordinários. A pseudo profecia corresponde a uma mensagem que vem da pessoa, seja através de seus pensamentos, sentimentos ou emoções; sem prejudicar, ela não tem o poder e a unção que vem de Deus. Por último, há também mensagem dadas como profecias nas quais o que vem de Deus se mistura com o que vem da pessoa. Isto geralmente acontece quando uma pessoa começa a profetizar. Neste caso, a pessoa responsável pelo grupo ou comunidade deve ajudar para que este dom seja purificado no irmão ou irmã que a manifestam.A profecia é um dom muito apreciado por São Paulo: “Empenhai-vos em procurar a caridade. Aspirai igualmente aos dons espirituais, mas sobretudo ao da profecia” (1 Cor 14,1).

Não desprezá-la, é uma insistência que ele faz em suas cartas ( Tes 5, 19-21) a fim de que a apreciemos e a promovamos em nossos grupos de oração, dando ensinos apropriados sobre o assunto, apoiando, orientando e ajudando os irmãos e irmãs que mostram ter este dom para que cresçam,  encorajando e ensinando o grupo a acolher e expressar a profecia que geralmente aparece em momentos de recolhimento, adoração, longos silencias e após cantar em línguas.

Finalmente, devemos considerar que deve haver algum tipo de autoridade a qual a profecia se submete; no grupo de oração, são os líderes que a discernem; em outros eventos como retiros ou reuniões, o discernimento é feito por uma equipe.

Resumindo, como a profecia é uma mensagem inspirada pelo Espírito, é um dom altamente estimado na Renovação Carismática e nos grupos de oração e deveria ser convenientemente encorajado. Quando um grupo reza e invoca o Espírito, Ele age edificando, exortando ou confortando a comunidade através de palavras proféticas na boca de pessoas simples que se abrem à Sua ação. Entretanto, o discernimento é essencial para distinguir a profecia verdadeira de outras mensagens que não vem de Deus.

Written by jcdbatista

julho 20, 2009 at 1:07 pm

Projeto Celebrando Pentecostes

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Clique aqui e baixe o documento de apoio do Projeto Celebrando Pentecostes.

“No nosso tempo, ávido de esperança, fazei com que o Espírito Santo seja conhecido e amado. Assim, ajudareis a fazer que tome forma aquela “cultura do Pentecostes”, a única que pode fecundar a civilização do amor e da convivência entre os povos. Com insistência fervorosa, não vos canseis de invocar: “Vem, ó Espírito Santo! Vem! Vem!”.” (João Paulo II).

Pentecostes é uma graça constitutiva do grande mistério pascal. Faz parte dele. Isto é, sem o dom do Espírito – sua efusão –, dado como cumprimento da promessa de Deus para estar “com” os homens e “nos” homens (diferentemente do modo como Ele estivera presente no mundo até o dia de Pentecostes), a graça da salvação realizada por Cristo na Sua missão, não avançaria… “Sem o Espírito não é possível ver o Filho de Deus, e, sem o Filho, ninguém pode aproximar-se do Pai, pois o conhecimento do Pai é o Filho, e o conhecimento do Filho de Deus se faz pelo Espírito Santo” (Santo Irineu)

Promover, portanto, o conhecimento, a abertura e o culto ao Espírito Santo, é, essencialmente, promover a possibilidade do encontro das pessoas com a Pessoa e a obra de Jesus Cristo, Senhor e Salvador. Que nos leva ao Pai, fonte e acabamento de nossas vidas.

Essa cultura de pentecostes se põe hoje para nós na mesma medida em que fora colocada para os apóstolos, os cristãos da primeira hora. Ela se faz necessária para reagirmos aos tempos difíceis de propagação e manutenção da nossa fé. Para enfrentar o que está aí, Deus providenciou tempos de um novo Pentecostes para nós. Inúmeros são os sinais.

Como sempre, Deus insta alguns a assumir a tarefa de ser instrumentos a serviço de cada específico propósito Seu.

Claro que não de maneira exclusiva, mas não há como negar que fomos (RCC) sendo talhados, nessas 4 décadas, para essa tarefa de promover o interesse pela cultura de Pentecostes.

Em coerência com a sua identidade e alinhando-se aos “rogos” que de todos os recantos vem subindo aos céus pedindo por tempos de um “NOVO PENTECOSTES”, a Renovação Carismática Católica do Brasil – neste ano, comungando com o Projeto “Pentecostes para as Nações” que está sendo proposto pelo Escritório Internacional da RCC – o ICCRS –, dá continuidade ao seu Projeto CELEBRANDO PENTECOSTES, que nada mais é que a propagação da cultura de pentecostes em nosso meio, objetivando a construção da civilização do amor. Assim, passaremos da simples “reflexão” à ação pró-ativa que nos possibilitará darmos nossa contribuição à grande ação evangelizadora proposta pela Igreja na América Latina e no mundo, e tornar propício o terreno onde a graça do derramamento de um novo Pentecostes poderá acontecer entre nós.

Cada um deve se perguntar: o que é que eu, enquanto líder, servo, coordenador de G.O., de cidade, de região, de paróquia, de vicariato, de setor, de diocese, de estado, membro de comunidade ou de G.O., posso, efetivamente, concretamente – fazer para colaborar com a difusão da espiritualidade de Pentecostes, e o estabelecimento de sua cultura?

“A cada um é dada a manifestação do Espírito para proveito comum”. Que ninguém, pois, permaneça indiferente ao Projeto Celebrando Pentecostes; que ninguém fique “assistindo” o operar do Espírito na vida dos outros; que ninguém deixe de apresentar-se como “operário da 1ª hora” para colaborar nessa tarefa que é de todos nós.

Que cada um estabeleça, como meta própria, o reavivamento de seu “Pentecostes pessoal”, em que os que já fizemos a experiência da efusão do Espírito trataremos de permanecer atentos à possibilidade de uma repleção contínua, garantida pelo Batizador (CIC 667; Ef 5,18). E que se cumpra em nós aquilo que Elena Guerra, a “Apóstola do Espírito Santo dos tempos modernos”, predisse: “Que o coração de cada um de nós se torne um novo e verdadeiro Cenáculo no qual o Espírito Santo habite como o mais doce dos hóspedes e o mais fiel dos amigos”.

Autor: Projeto Celebrando Pentecostes
Data: 22-02-2008
Hora da publicação: 12:34:14

Written by jcdbatista

julho 15, 2009 at 12:13 pm

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Proclamar o Senhorio de Jesus

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Queridos irmãos e irmãs é muito bom ver todos vocês aqui presentes e é de gente como vocês que Deus vai tirar as lideranças para a Renovação Carismática. Alguém me perguntou o que eu esperava deste congresso e eu posso dizer que não esperava nada para vocês, mas espero algo para todos nós, nós todos estamos aqui para experimentarmos o seguimento de Nosso Senhor Jesus Cristo e estamos aqui dispostos a viver de novo e de uma forma mais intensa este seguimento.

Só se sente bem em um congresso quem sai da sua casa buscando a Deus e quem sai daqui levando a graça que Deus dá. Neste congresso nós precisamos viver a escuta da Palavra, proclamada em todos os momentos. E eu pergunto, como se realiza um congresso da Renovação Carismática Católica? Com oração! Estes dias tem que ser como um grande, um grupão de oração ao Senhor, onde viveremos o exercícios dos carismas, no exercício do pedido do Espírito Santo.

Deus é sempre novo e se sentirá bem neste congresso quem estiver aberto para a ação do Espírito Santo de Deus e neste congresso precisamos viver o exercício dos carismas. O que você traz? Quem você é? Hoje na primeira leitura ouvimos a história de um homem que olhando de fora parece ser muito complicado, mas a coisa mais linda de se ver é de como Deus através das vicissitudes humanas, através dos erros, Ele conduz a história, assim como foi com Jacó.

E você, o que traz? Sua história, suas reclamações, suas implicâncias, mas também traz coisas boas e quem é você? Um homem ou uma mulher com qualidades e defeitos, aquele que também é chamado a ser Israel, Deus quer alguma coisa de você, Deus quer este face a face com você, Deus não quer que brinquemos de religião e não quer que fiquemos na superfície e quando você vive bem a religião você percebe que Deus vai ocupando espaço em sua vida, pois vai acontecendo o seu senhorio. Que cada um de nós faça a experiência do seguimento daquele que é o Senhor.

O Espírito Santo nos faz proclamar que Jesus é o Senhor, a sua vida é para ser ocupada pelo senhorio de Jesus Cristo, aquele diante do qual todo joelho se dobra. O que é necessário ainda fazer para que as terras de seu coração sejam ocupadas pelo senhorio de Jesus? Digo que só N’Ele é que encontraremos a felicidade plena e é necessário que você se renda a Deus. Existem campos em nossos corações que queremos reservar, se existir isto no meio de nós é necessário que deixemos de lado estas reservas, as vezes temos uns pecados de estimação e não percebemos o quanto isso nós impede de caminhar para Deus. Muitas vezes deixamos que Deus tome conta da nossa oração, mas não deixamos que Ele tome conta do nosso coração, e por isso, muitas vezes trazemos a idolatria ao dinheiro ou a prisão por alguns afetos e isso não deixa que nos abandonemos inteiramente a Deus.Às vezes nos falta vigor no nosso ministério e, não porque Deus queira, mas, porque ainda nos falta a oblação da sua liberdade. A Renovação Carismática Católica quer proclamar o senhorio de Jesus Cristo e quero provocar vocês para que sejam todos operários da messe do Senhor. A Igreja vem dizendo isso de outra forma, chamando-nos a sermos discípulos missionários, que dão o sangue, que lutam pela obra do Senhor. Você veio neste congresso para que o Senhor lhe dê um novo ardor, um novo impulso e não diga que você é pequeno, faça a experiência da oblação, da entrega da sua vontade, não deixe para o final do congresso.

Você veio aqui por causa de Jesus Cristo, não por causa de cada um de nós, é por causa D’Ele para que Ele seja o Senhor da tua vida. Renove suas intenções para este congresso, não deixe este tempo passar, Santo Ambrósio dizia, “temo o Deus que passa e não volta”, então não perca tempo.

Que o Senhor conceda a todos a graça do vigor no anúncio do seu Evangelho!

Written by jcdbatista

julho 8, 2009 at 12:46 pm

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Projeto Eu amo a RCC

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Conheça o projeto EU AMO A RCC!

Confira o testemunho de irmãos e irmãs que como você amam a RCC.

 
 Amar a RCC é uma consequência natural para quem entende que ela é obra do Senhor. Deus desejou para a sua Igreja a existência da Renovação Carismática. Nosso movimento é uma “estratégia de Deus” e não de homens. Constatar isso faz com que a amemos ainda mais!
 
A Renovação Carismática Católica tem anunciado o nome de Jesus pelo mundo inteiro e tem exaltado seu Senhorio. Esta é a nossa missão, razão de existirmos. Uma vocação que ficou ainda mais fortalecida no último Encontro Nacional de Formação. Nossos líderes saíram de Luziânia/GO, com o ânimo renovado, dispostos a levar o nome do Senhor às mais diferentes realidades.
 
Mas nosso movimento tem um potencial evangelizador ainda não vivido plenamente. Temos tanto ainda por fazer! E, às vezes, não podemos avançar por falta de recursos. Muitos coordenadores gostariam de trabalhar ainda mais em prol da evangelização, mas não podem porque enfrentam dificuldades financeiras, até mesmo, para a realização de atividades básicas.
 
UM DESAFIO PARA TODOS NÓS
 
E quem pode mudar isso? De quem é a responsabilidade? É nossa, de todos que fazemos parte da Renovação Carismática Católica e que a amamos. Somos nós que devemos garantir os trabalhos de evangelização da RCC. É por isso que estamos fazendo uma grande mobilização em todo Brasil. É um momento de unirmos forças. Momento de aderirmos ao Projeto Eu Amo a RCC! Esse Projeto foi apresentado durante o Encontro Nacional de Formação e, imediatamente, aceito por nossas lideranças. No texto, a seguir, o diretor executivo do Escritório Nacional da RCC, Márcio Zolin, nos explica qual a proposta deste Projeto.
 
____________________________________________________________
 
Irmãos,
 
“Não temos outro tesouro a não ser este. Não temos outra felicidade nem outra prioridade senão a de sermos instrumentos do Espírito de Deus na Igreja, para que Jesus Cristo seja encontrado, seguido, amado, adorado e anunciado a todos, não obstante todas as dificuldades e resistências. Este é o melhor serviço – o seu serviço! – que a Igreja deve oferecer às pessoas e nações” (Doc. de Aparecida, n. 14).
 
Palavras que abrasam nossos corações carismáticos, afinal, como expressão eclesial, a RCC tem sido um grande instrumento de Deus para a evangelização nos tempos atuais, levando a Cultura de Pentecostes através de todos aqueles que experimentaram o Batismo no Espírito Santo e tiveram suas vidas transformadas.
 
E quem vive essa graça quer espalhá-la. Sente-se impulsionado, na força do Espírito, à missão. Podemos comprovar isso em diversos lugares do mundo: o anseio dos participantes da RCC em fazer com que Jesus Cristo seja conhecido e amado os leva a evangelizar de diferentes formas.
 
Temos trabalhos direcionados à juventude em todo o mundo; estamos presentes no meio universitário; desenvolvemos atividades de evangelização voltadas às crianças. Aqui no Brasil, a cada ano, se consolida a evangelização nas férias, através do Projeto Jesus no Litoral. Temos missionários na Amazônia, na Ilha do Marajó. Nesse lugar, de grande miséria, onde a injustiça social impera, estamos presentes para implantar a cultura de Pentecostes, através do serviço aos pequeninos do Senhor. Em várias cidades do Brasil, muitos membros de nosso movimento estão comprometidos com atividades de promoção humana. Nos Estados Unidos, existem comunidades carismáticas de língua portuguesa. Organizamos eventos locais e nacionais de evangelização. Dispomos de materiais de formação produzidos por nós. Temos programas de rádios, televisão, na internet. Trabalhos feitos para evangelizar!
 
ESCRITÓRIO NACIONAL A SERVIÇO DA EVANGELIZAÇÃO
 
Há uma série de projetos ou serviços, cuja finalidade é a evangelização, sob responsabilidade direta do Escritório Nacional da RCC. Alguns estão em pleno andamento; outros, sendo reestruturados; e novos estão nascendo, segundo a vontade de Deus. A demanda é enorme, pois a obra também é muito grande:
 
Comprometidos com a missão ad gentes, tão querida pela Igreja, atualmente, em plena execução temos o Projeto Amazônia. Há três missionários, em Breves, no Marajó, e outros dez voluntários estão recebendo formação. Desejando ir além das nossas fronteiras, recentemente, enviamos missionárias para a Uganda, para conhecermos, de perto, a realidade daqueles irmãos que vivem em situação de abandono pelo mundo globalizado. Estamos em escuta ao Senhor, para saber como deve ser o trabalho naquelas terras.
 
Na área da comunicação, temos um portal na internet, revista, programas de TV e boletins eletrônicos;
O Congresso Nacional e Encontro Nacional de Formação são dois eventos de suma importância, promovidos pela RCC Brasil;
A RCC Brasil organiza o Projeto Celebrando Pentecostes, de reavivamento e de difusão da espiritualidade de Pentecostes, que este ano vai avançar, promovendo grandes encontros nas dioceses ;
 
O Escritório Nacional produz e distribui materiais de formação para os participantes do movimento: livros , apostilas, CDS e DVDs;
Além disso, o Escritório Administrativo da Renovação Carismática Católica do Brasil também tem por função dar o suporte necessário para o Conselho Nacional da RCC (coordenadores estaduais), ministérios e comissões de serviço.
 
Enfim, uma vida dinâmica, marcada por muito trabalho. Mas todas essas atividades geram muitos gastos….
 
A IMPORTÂNCIA DO COMPROMETIMENTO DE TODOS
 
Temos, hoje, no Brasil, aproximadamente 20 mil Grupos de Oração, com mais de 01 (um) milhão de participantes efetivos, ou seja, que fazem parte ativamente do nosso Movimento. Existem, também, aqueles que podemos chamar de “afetivos”, que se identificam com a RCC, porém, sem vínculos de comprometimento. Eles estão, ocasionalmente, nos grandes eventos, nos encontros, são nossos telespectadores na TV e ouvintes em programas de rádio. Esses, são em torno de 10 milhões.
 
Hoje, nossa fonte de recursos vem dos colaboradores, que não passam de 0,1% do universo de todos os participantes efetivos da RCC. Temos, também, a contribuição das dioceses e a venda de materiais de formação produzidos por nossa editora. Porém, a soma de todos os recursos arrecadados cobre, apenas, cerca de 60% de nossas necessidades mensais. Ou seja, temos um déficit, todos os meses, de 40%.
 
Com esse déficit, não conseguimos concretizar muitos dos nossos projetos, como o Centro Nacional de Formação, por exemplo; e, muitas vezes, é difícil manter o básico para o funcionamento do Escritório.
 
Se você é um membro efetivo ou afetivo da RCC, e, se você ama a RCC, certamente, não ficará indiferente a essa realidade. Por isso estamos convocando todos aqueles que amam o nosso movimento a um passo mais ousado na manutenção e avanço dos nossos projetos de evangelização.
 
UMA IDÉIA INSPIRADA…
 
Estamos lançando o projeto EU AMO A RCC. Ao abraçar esse projeto, você abraça todas as obras de missão e evangelização sob a responsabilidade da RCC Brasil e ainda colabora com os trabalhos do seu estado.
 
As colaborações, de quem pode contribuir um pouco mais, vão nos permitir avançar.De que forma?
 
EXECUÇÃO
 
Um carnê, com doze boletos, foi confeccionado e está sendo distribuído. O valor mínimo de cada boleto é de R$ 100,00 (cem reais). A idéia é que as pessoas que puderem, assumam o pagamento deste carnê, por, pelo menos, um ano. Quem não tiver condições de pagar um carnê, pode organizar um grupo de irmãos e juntar essa quantia. É importante que só assuma o carnê, quem, de fato, irá quitá-lo. O dinheiro levantado com essas doações irá sustentar os projetos e trabalhos da RCC Brasil destinados à evangelização. Além disso, parte de tudo que for arrecadado irá para os estados e para um fundo de participação. Ou seja, os recursos também serão destinados a obras de evangelização desenvolvidas nos estados brasileiros.
 
Ao vermos concluída nossa meta, nessas colaborações de maior valor, que sabemos levará um tempo para que seja concretizada, temos a certeza de que os projetos de evangelização que já existem, e, aqueles que ainda aguardam condições para serem executados, serão desenvolvidos com mais eficácia, sem tantos obstáculos.
 
Irmãos, precisamos ser comprometidos! Você, que já pegou seu bloco, seja fiel em seu pagamento! Precisamos avançar! Temos visto a frustração, da maioria de nossos coordenadores, que, ao invés de estar no foco da evangelização, têm que gastar seu melhor tempo para resolver problemas financeiros; temos que nos unir para mantermos esta obra que é de Deus e que precisa ser ajudada, com nossas vidas e também com nossos recursos.
 
Recebemos o testemunho abaixo de uma irmã do Paraná que comprova que, mesmo quem não tem condições de pagar um carnê, pode ajudar. Acompanhe:
 
TESTEMUNHO:
 
“Conheci o projeto ‘Eu amo a Renovação Carismática Católica’ no Encontro Nacional de Formação. Inicialmente, eu fiquei com medo de assumir este compromisso, achando que não iria conseguir o dinheiro. Insegura, não peguei o carnê, que continha 12 parcelas de 100 reais. Mas algo inquietava o meu coração, diante da urgência que temos em evangelizar. O Espírito Santo impulsionou-me, e colocou no meu coração que eu deveria confiar e assumir o carnê. Obedecendo ao Senhor, assim o fiz.
 
Quando cheguei a Curitiba, senti vontade de ligar para uma pessoa, contar todas as graças e bênçãos que aconteceram naquele encontro. Falei a ela a respeito deste projeto, e ela, imediatamente, prontificou-se em ajudar-me, e para minha surpresa, quitou o carnê de uma só vez, no valor de R$ 1.200,00.
 
Para a glória do Senhor, o dinheiro já esta sendo enviado para a RCC nacional, onde com certeza, irá ajudar muitos irmãos que estão morrendo, não só de fome de pão, mas principalmente da Palavra de Deus.
 
Eu amo a Renovação Carismática Católica, e você?
 
Vamos mostrar nosso sentimento com gestos concretos, ajudando este projeto que, sem dúvida, é inspiração do Espírito Santo!”

“Tudo o que fizerdes a um dos meus pequeninos, é a mim que o fazeis” (Mt 25, 40).

 
Por: Elenita Fatima dos Santos.
coordenadora estadual do ministério de Oração por Cura e Libertação(Paraná)
 
A atitude desta irmã é exemplar. Por isso, é importante que você leve essa proposta ao seu Grupo de Oração! Quem não tem condições de pagar um bloco sozinho, pode mobilizar o maior número possível de pessoas dispostas a colaborar com o que puderem.
 
Um versículo bíblico, de forma especial, nos motiva a seguirmos em frente, com uma promessa do Senhor para nós, hoje: Eis o que diz o Senhor a Ciro, seu ungido, que Ele levou pela mão para derrubar as nações diante dele, para desatar o cinto dos reis, para abrir-lhe as portas, a fim de que nenhuma lhe fique fechada” (Isaías 45,1) .
 
Temos a certeza que nada pode resistir, nenhuma porta pode ficar fechada quando os filhos de Deus se unem no mesmo objetivo. Como irmãos, com os mesmos sonhos e ideais, queremos dizer que a Renovação Carismática Católica do Brasil precisa e vai continuar cumprindo sua missão. O Senhor Jesus é por nós, Ele vai à nossa frente, abrindo os caminhos! Precisamos crer e nos comprometermos, afinal, amamos o Senhor e amamos esse presente que Ele mesmo nos deu: a RCC!
 
Márcio Zolin
Diretor executivo Escritório Nacional da RCC
 
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Written by jcdbatista

junho 8, 2009 at 11:31 am

Publicado em Projeto Eu Amo a RCC

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Renovai sem Cessar

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Desde quando acolhemos, conscientemente, a graça de nosso Batismo, ou, a partir do dia em que tivemos um encontro pessoal com Jesus, vendo nEle um ser real, personificado, ou, ainda, desde que o momento em que experimentamos o amor de Deus, sentimos interiormente um apelo para nos renovar sem cessar. Desejamos estar sempre em renovação. Nosso coração arde pelas coisas que o Senhor torna novas. Enfim, um grito insiste em sair do nosso coração para dizer ao mundo: “Vem! Vamos nos renovar em Jesus Cristo. Vamos nos renovar sem cessar”.
Nossa busca de renovação é conduzida pelo Espírito Santo. Ele é o prestativo agente de viagem que nos tem conduzido por caminhos há muito tempo esquecidos. Ele nos guia pelos labirintos da alma humana – nossa alma – assim como pelos mistérios de Deus. Com Ele não há rotina. Isso descobrimos bem cedo, assim que nos aventuramos a beber da Fonte de Água Viva, que é próprio Cristo. (Jô 7,37-39).A dinâmica do Espírito não nos deixa acomodar. Quando as coisas parecem estar se assentando, se aquietando, logo vem Ele nos convidando para avançar um pouco mais, para viver novas aventuras. É assim que chegamos a uma nova etapa na Ofensiva Nacional. Como veremos no Plano de Ação para o ano de 2002, o Senhor nos pede mais alguns passos em nossa caminhada. Neste momento, sem esquecer a alegria do novo e sem perder o entusiasmo das novas descobertas, somos impelidos pelo Senhor a redobrar nossa seriedade e nosso senso de serviço para começar uma nova fase da Ofensiva, na qual daremos especial atenção aos grupos de oração e aos coordenadores, sem olvidar o necessário trabalho que as Secretarias têm feito até aqui.Com efeito, desde o ano de 1993, temos investido num projeto chamado Ofensiva Nacional. Ela foi planejada, lançada e está em marcha. Ao longo do tempo decorrido descobrimos várias necessidades de ajustes, que foram sendo satisfeitas. Ultimamente, tem sido avaliada, sem formalidades, pelos vários escalões da Renovação. E por último, o foi, mais amplamente, pelo nosso Conselho Nacional. Destas avaliações saíram muitas inspirações que foram organizadas em forma de um novo Plano de Ação, que será posto em prática nos próximos anos.
Mas, antes do novo Plano de Ação, falemos um pouquinho da própria Ofensiva, procurando entende-la melhor. Em primeiro lugar, a Ofensiva Nacional foi entendida com sendo um grande esforço para colocar todas as expressões da Renovação em marcha, em unidade, rumo a um mesmo objetivo, “evangelizar com novo ardor missionário”. Para isso as expressões foram organizadas em Secretarias para formar melhor os pregadores, os cantores, os intercessores, os servos que oram por curas, dentre tantos outros. Ao longo dos anos fomos descobrindo que faltava um elo importantíssimo nesta corrente. São os coordenadores. Os outros servos receberam boa formação, já os coordenadores, num primeiro momento, não foram contemplados. Agora está clara esta necessidade. Afinal, para coordenar bons pregadores, bons formadores, bons músicos, bons intercessores, necessitamos de bons coordenadores.Em segundo lugar, outra coisa ainda temos percebido nos últimos dias: em verdade o Senhor nos tem preparado para uma grande e verdadeira ofensiva de evangelização que, certamente, não tardará a ocorrer. Não deve ser por nada que temos formado servos de todas as expressões e que agora formaremos também coordenadores. Ansiamos pelo dia que os grupos de oração agirão como o Bom Pastor e partirão em busca das ovelhas transviadas. Oremos para a chegada deste grandioso dia.
Assim, para realizar esta evangelização com eficácia, além de tudo o que já temos feito, é necessário que estejamos mais organizados e que tenhamos pessoas capazes de praticá-la e, principalmente, de conduzi-la. Para isso propomos a seguinte organização: 

a) Secretarias
As Secretarias continuem a realizar a formação, cada uma cuidando do que lhe é próprio, inseridas na Renovação, como um organismo plenamente integrado a um corpo.
Às Secretarias não cabe função administrativa, além daquelas que aconteçam dentro do seu espaço formativo. O serviço da Secretaria consiste, essencialmente, em preparar os conteúdos da formação, submetê-los à Comissão Nacional de Formação, preparar seus membros espiritual e didaticamente para que desempenhem com eficácia suas funções, ministrando seus conteúdos aos formandos.
O relacionamento das Secretarias com os formandos deverá ocorrer no local de formação. Às Secretarias não compete pôr os formandos nas salas de formação e nem emprega-los depois. Isso será feito por outros segmentos.
Em resumo, as Secretarias são órgãos de assessoria especializada para realização da formação. Elas não deverão integrar a estrutura administrativa dos Estados, dioceses ou grupos de oração. É muito importante a observação deste princípio. Isto certamente evitará inúmeros problemas, como conflitos de lideranças e as autoridades paralelas, dentre outros.

b) Coordenações
Compete às Coordenações administrar a evangelização e, por extensão, a Ofensiva. Suas atividades principais são: administrar, evangelizar, pastorear, formar e liderar. Estas ações são temas de estudo para a formação de Coordenadores.
Assim, as Coordenações, para atingirem a eficácia na evangelização, deverão administrar a formação enviando esforços para colocar o maior número possível de formandos nos locais de formação, bem como discernir que conteúdos deverão receber. Deverão também escolher os melhores formadores. Acreditamos que os melhores formadores são aqueles que conseguem unir uma boa espiritualidade com uma boa metodologia de trabalho. Caso ainda não existam tais formadores, a primeira urgência é formá-los.
Tão logo ocorra a transmissão dos conteúdos da formação, as Coordenações deverão pastorear os formandos, a fim de aprofundar suas formações e empregá-los convenientemente a serviço do Reino.

c) Relacionamento de Secretarias e Coordenações
Um pouco já foi dito acima. Coordenação serve administrando, Secretaria serve formando. Assim, para tomar um exemplo, a Secretaria Moisés não deve coordenar os intercessores do Brasil, do Estado, da Diocese, da Região ou do grupo de oração. Quem deve coordena-los são as Coordenações. A Secretaria Moisés deve ministrar-lhes a formação, quando for solicitada pela Coordenação.
Desta forma, um intercessor não é da Secretaria Moisés somente por ser intercessor. Ele servirá na Secretaria se for chamado para a formação de outros intercessores. Isto acontece porque as Secretarias não devem administrar nada que não se relacione diretamente com a aplicação da formação.
Continuando o exemplo da Secretaria Moisés, para suprir a necessidade de organização e aumentar a eficácia da evangelização, as Coordenações locais poderão organizar o serviço de intercessão em ministério, conforme as novas orientações da Conferência nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, transmitidas no documento número 62 da CNBB.

d) Grupos de oração e Secretarias
A Renovação deve ocorrer nos Grupos de oração, não nas Secretarias. Estas são legítimos instrumentos da Renovação para formar os servos que, por sua vez, devem agir nos grupos de oração. Na formação dos servos, as Secretarias deverão lembrar continuamente que tudo o que fizermos aos “mais pequeninos” (Mt 25,40) é ao próprio Senhor que estaremos fazendo. Isso nos levará a compreender que para sermos servos deveremos servir aos servos de Deus.
Quem portar esta marca espiritual – servo de Deus é quem serve os seus servos – com certeza se alegrará em fazer a Renovação acontecer em nossos grupos de oração, sem escolher lugar, hora, pessoas ou quantidade de participantes.
As Secretarias devem, em seus cursos de formação, enfatizar esta visão: “Estamos formando servos que deverão servir ao Senhor nos grupos de oração”. É para isto que existem as secretarias. Elas preparam os soldados para lutarem na batalha espiritual que foi iniciada por nosso Senhor Jesus Cristo quando esteve na Galiléia, e que tem sido continuada ao longo dos milênios. No âmbito da Renovação, esta batalha ocorre nos Grupos de oração mais que em qualquer outro lugar.
O Grupo é a nossa escola do Espírito Santo. É, para muitos, a “UTI” da alma. É nele que aprendemos a viver no Espírito. Nele poderemos aprender a viver o amor de Cristo. Ele tem sido a porta de entrada para milhões de oprimidos, enfermos, cativos, desesperados, depressivos. Nos grupos de oração o Senhor tem atendido a inúmeros sofredores, por isso necessitam dos melhores servos. Os melhores servos não podem fabricar tendas para si no “tabor das Secretarias”. Urge que assumam os grupos e se coloquem, neles, a serviço de Nosso Senhor Jesus Cristo, servindo os filhos de Deus.
Amém. Muito obrigado. Deus os abençoe.

Escala de Intercessão para no ano de 2002: cercos de Jericó

Mês: Unidades da Federação
Janeiro: Goiás, Paraná, São Paulo
Fevereiro: Amapá, Rio Grande do Sul
Março: Roraima, Santa Catarina
Abril: Acre, Minas Gerais
Maio: Rondônio, Rio de Janeiro
Junho: Amazonas, Espírito Santo
Julho: Distrito Federal, Pará, Tocantins
Agosto: Mato Grosso, Paraíba
Setembro: Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte
Outubro: Ceará, Bahia
Novembro: Maranhão, Alagoas, Piauí
Dezembro: Sergipe, Pernambuco

Rol de Pedidos:(a ser elaborado por cada instância de coordenação)

Dercides Pires da Silva
Coordenador

Written by jcdbatista

junho 1, 2009 at 12:15 pm

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